Novas Histórias

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Foto de Ju Vinagre

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

9° Dia: Quem Ri Melhor

                  Hoje acordei mais bem humorada. Pena que não sei sorrir, a muito custo quando vejo uma boa tragédia, mas todos sabem que minha função este ano é única e exclusivamente escrever neste blog, então, por hora, deixemos de lado as catástrofes. Tem me intrigado muito este verbo sorrir. É um tal de “fulano está rindo a toa”, “morrendo de rir”, “a vida sorriu pra ele”, “que sorriso lindo” e outros vários sentidos, entre eles o paradoxal “chorar de rir”. Embora eu também não chore, sei muito bem o que é fazer chorar. Não me contive e fui atrás da etimologia deste verbete. Porque essa gente ri tanto? Acabei não descobrindo muita coisa, pois tive preguiça já no início da empreitada. Preferi comer minhas alcaparras ao cair da tarde. Sandro Dornelles dia desses, em um momento de alegria dele e irritação minha, deixou escapar um “a DOR deve estar com um sorriso amarelo”. Pensei em mim encarnando em algum asiático, mas logo descobri que o Sandro tava tirando uma com minha cara. Isso me parece ser um sintoma de saudade, mas não vou vê-lo. Não adianta! Não adianta! Acontece que hoje, o rapaz que me zoou foi pela primeira vez no ano tomar banho de mar e, segundo ele, salgar “as jóias da família”, para tirar o azar. Aos gritos de “sai de mim força estranha!” deu o primeiro mergulho e ao levantar viu que estava sem bermuda e que muitas pessoas na praia puderam ver as tais “jóias da família” sem cortes. Entendi de pronto o lado mais meu do verbo sorrir: quem ri por último, ri melhor.

Música do Dia: A seta e o alvo (Paulinho Moska) http://www.youtube.com/watch?v=nxhzmCUvkcU

Bicho do Dia: Carneiro (0026)

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