Bom, pra quem ainda não me
conhece e caiu de pára-quedas aqui, eu sou a DOR e ficarei durante este ano de
2016 postando textos diariamente nesse blog. O método é o seguinte: cada dia eu
indico uma música e o título da música indicada será o título do texto do outro
dia. O texto do outro dia não necessariamente respeitará o conteúdo letrístico
da música do dia anterior. Capit? Então, embora eu seja internacionalmente
conhecida, a língua escolhida por mim para escrever neste blog foi a Língua Portuguesa,
a última flor do Lácio. Além de uma preferência minha, esse idioma facilitará
minha comunicação com meu ajudante, o uniglota Sandro Dornelles. Mas porque
esta explicação toda? Só para explicar para quem não conhece que nem sempre as
músicas são brasileiras e quando são em outro idioma, os títulos são, naturalmente,
em outro idioma e, sendo assim, eu as traduzo (do meu modo) para o Português. E eu
sou rebelde, muito rebelde nas traduções, fazendo uso de meus dons poéticos para
tanto. Hoje por exemplo: Rebel Rebel. Minha vontade era traduzir Rebervére Rebervére, do verbo reberverar. Neologismo meu para designar reflorestamento,
replantio, inspirado numa corruptela latina de arbore, árvore. Siga o
raciocínio. Rearvóre. Rebeleza. Renove a beleza com a árvore. Então: renovação
+ da beleza + com mais árvores = rebervére! Sou ou não uma jênya? Entretanto meu
oráculo, Mr. Google Tradutor, acabou me convencendo que a rebeldia em certas
traduções, por mais poéticas que sejam, levam a uma absorção caótica dos
saberes. Por fim, acabei traduzindo por rebelde mesmo. Rebelde do latim rebellis.
Rebellis, vocábulo que atravessou os tempos e que continua no idioma Mussum,
significando aquele que não acata ordem ou disciplina, insubordinado. Conclusão:
hoje a minha tradução do título não foi rebelde, pois continuou rebelde. Cacildis!
Música
do Dia: Palitoterapia (Rhaissa Bittar, Paulinho Boca de Cantor, Paulinho Moska,
Paulo Padilha e Paulo Tatit). (De: Daniel Galli).
Bicho
do Dia: Cavalo (9344).