Muito já foi dito sobre os
hospícios, principalmente questionando os métodos usados para com os
considerados como loucos: até onde a medicação é útil e necessária, os maus
tratos, as condições precárias de muitos das instituições, a segregação, enfim.
Muitos pensadores, psicólogos, médicos psiquiatras, cineastas, artistas plásticos e escritores já vêm abordando
o tema há tempos com muito mais conhecimento de causa do que eu, embora eu já
acompanhe a loucura desde o início do que veio a ser chamado de humanidade, o
que faz com que não me furte a um comentário, o meu ponto de vista da coisa. E
serei breve. Quando Deus botou os homens para habitarem o mundo, resolveu botar
na entrada de seu planeta uma plaquinha bonitinha onde se lia “Hospício”.
Depois os homens inventaram a bíblia, mudaram o nome do planeta, internaram
Deus numa casa bonitinha por fora, colocaram a mesma plaquinha na entrada e o
botaram pra dormir pra sempre a base de remédios tarja preta, preta, pretinha,
sem jamais abrir as portas e as janelas e sem ver o sol nascer.
Música
do Dia: 29 Beijos (Novos Baianos) (De: Moraes Moreira / Luis Galvão).
Bicho
Dia: Avestruz (2903).
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