Eu começo no ferrão da arraia
e acabo no colo dos anjos. Posso ser tanto a beleza que antecede o horror,
quanto o horror que antecede a beleza. De qualquer forma e em algum momento eu
estarei presente. É quando quero que a vida bate em sua porta. Sem boa nova. Bom,
chega das minhas qualidades. Voltemos aos anjos e às arraias. Sobre os anjos, não
posso deixar de lembrar que antes de desencarnar do Sandro, ele andou usando
meu blog e postou um conto que falava de um certo anjo que nunca chega.
Confesso que não entendi nada. Sujeito confuso esse Sandro Dornelles. Quando
tem que compor, quer escrever; quando tem que escrever, quer fazer pão; quando
tem que fazer pão, quer tocar; quando tem que tocar, quer compor. E outras variações.
Parece que pra ele o “querer” é paralelo ao “ter que”. Mas ele disse que esse
ano vai ser diferente. Pra mim já está sendo diferente por não estar precisando
usar meus atributos. Embora digam que a natureza de quem tem ferrão é dar a
ferroada. Quem tem ferrão vai causar DOR. Assim são as arraias. Assim sou eu. E
aí, sentiu a ferroada?
Bicho
do dia: Galo (6150)
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