Poder estar vendo o mundo de
onde estou, seria inevitável não cair neste tema. Não vou nem entrar nas questões
de dinheiro na fé ou de fé no dinheiro. Mais uma vez sou eu a mola propulsora
que lança as almas perdidas para o céu ao som de Sepultura. Sepultura é minha
banda preferida para ouvir sempre que trato de assuntos da tríade da Divina Comédia,
até porque o nome é sugestivo. Mas vamos lá, que a matemática é simples: nós,
as dores, chegamos na vida dos homens; outros homens chegam com palavras
reconfortantes na vida destes homens que estamos “cuidando”; nós deixamos estes
homens, outrora sofridos, nas mãos dos homens de palavras reconfortantes e
seguimos nosso caminho atrás de outros homens que ainda não tenham nos
conhecido. Quase sempre ao som de Sepultura. Os homens de palavras
reconfortantes e os homens outrora sofridos seguem seu caminho atrás de
promessas de céus e de vez em quando param para um cafezinho com o Jota Cristo.
Portanto, temos uma relação direta com o Deus dos homens de palavras
reconfortantes, nós pastoreamos o seu rebanho. Complicou a fórmula? Então
atenção para a revisão: Homens com DOR + homens de palavras reconfortantes +
deus dos homens de palavras reconfortantes = Céu. Ou Sepultura.
Bicho
do dia: Jacaré (0060)
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