Dificilmente erro onde miro
para acertar. Quando se tratando de vocês humanos é mais difícil ainda de
errar, pois mesmo quando existe a possibilidade do erro, vocês dão um jeito de achar
a seta perdida. Um alvo que se move em direção à seta. A verdade é que não me
podem ver quieta que tratam de pegar em um fio desencapado, de dar marteladas
às cegas nos próprios dedos e não no prego, de enfiar o dedo, o nariz e outras
partes do corpo em lugares de alta periculosidade e mais outro tanto de
idiotices que alguém ao seu lado pode estar fazendo nesse exato momento. O autoflagelo
é meu primo segundo, só que além dele existem as dores causadas por vocês a
outros da mesma espécie. Uma lista infinita, mas tratarei disto outro dia, pois
coisas tão horrendas que me fazem suspeitar que minha existência se deva, em
muito, a vocês próprios. Mesmo assim, sou mais eu. Agora, uma coisa é certa:
fora o macaco velho, é sina dos homens meter a mão em cumbuca. É aí que eu
entro, porque pra tirá-la da cumbuca vai ter DOR e assim perpetua-se o meu
trabalho na Terra.
Música
do Dia: Que trabalho é esse? (Canta: Paulinho da Viola) (De: Zorba
Devagar/Micau) http://www.youtube.com/watch?v=BESk7tXTIcE
Bicho
do Dia: Peru (3580)
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