Bem que vocês gostariam que
eu evaporasse da face da Terra e que em meu lugar ficasse um enorme outdoor de
lingerie. Perfeitamente louvável. Duvido muito, mas os sonhos estão aí para que
os desejos se realizem. Compartilho do gosto popular e adoro ver uma pessoa de
lingerie. Tem algo de diabólico ali e de alguma forma remete aos meus
ancestrais. Gosto meu, prefiro que a pessoa de lingerie seja mulher. Longe de
mim magoar travestis, transformistas, crossdressers ou afins. Haja visto que
sou fã do cartunista Laerte e acho sua figura humana visualmente muito
interessante. Apenas prefiro elas de lingerie. As formas me chamam mais
atenção. Sendo eu A DOR, alguns
podem me taxar de homossexual. Já é mais que sabido que trato de todos os
sexos, até dos que ainda não existem. Ninguém escapa dos meus carinhos. E não
venham me dizer que não gostar de mim é uma unanimidade entre vocês, humanos. Tem
muitos dentre vós que me veneram. Principalmente quando estou com meu corpete
entre lingeries, salto agulhas, pingos sedosos de velas derretidas e chicotes. Raro
momento onde eu e o prazer damos as mãos. Não vou me prolongar nestes escritos,
pois hoje é domingo. Também preciso de lazer. Mas tem uma coisa que não entendo:
porque os outdoors, ao invés de mulheres de lingeries, só tem apresentado os
livros de uma tal de E L James? Pode ser que venha a lê-los, mas sempre acabo curtindo
minha folga folheando o catálogo de calcinhas das lojas Marisa ao som de Wando.
Música
do dia: Moça (Wando) http://www.youtube.com/watch?v=hn_1qBHnMHA
Bicho
do Dia: Coelho (1940)
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