Nos últimos dias andei metida
à escritora de ficção. Não que os temas e as conclusões ficcionais difiram
muito da vida real. Mas às vezes os contos, novelas, parábolas e afins nos
chamam mais atenção que os jornais e os noticiários televisivos. Espero que
assim tenha sido. Gostaria muito de fugir para o mundo real, mas quando minha
imaginação me chama para o seu mundo, o seu chamado é mais contundente que o
canto da sereia. Lembram-se daquela moça, a Miss, que depois de vários dias
dormindo, acordou maquiada para sempre? Nem sabiam que era a mesma moça? Pois
era. Pois ainda é. Agora ela anda fugida. Fugiu da minha imaginação pra
imaginação do Sandro Dornelles, que assim como eu, anda se aventurando pelo
mundo das literaturas. Acontece que sou ciumenta. E como o ciúme é um dos
aromas que perfumam as histórias trágicas de amor, resolvi levar ao pé da letra
a máxima “se te agarro com outro te mato / te mando algumas flores e depois
escapo”. O outro é o Sandro. Eu matei a
moça. As flores aqui tem cheiro de morte. Uma morte figurada a que causei, pois
só tirei a moça da cabeça e ela não mais figurará em minhas histórias. Não é da
minha conta se figurar em outras. Pensando assim, quem escapou foi ela, não eu,
a “assassina”. Eu escapo agora aqui do
blog para curtir este final de sábado, frio, nublado e belamente triste, como é
do meu gosto. E já posso sentir que outra moça está vindo povoar minha
imaginação...
Música
do Dia: Shirley (Túlio Borges)
https://www.youtube.com/watch?v=7yaHk_CBwIg
Bicho
do Dia: Galinha da Páscoa (Ou você acredita que coelho põe ovos de chocolate?)
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