Eis o motivo de eu estar aqui
queimando meus neurônios nestes tantos dias blogueando: as Palavras. Tenho
tentado criar uma simbiose com elas para que consiga me expressar em meus
insistentes escritos. Elas podem ser dóceis ou muito selvagens, mas jamais são
totalmente domáveis. Por mais que você as molde para o recipiente de uma ideia,
elas transbordam ou vazam por um furo no recipiente. As mesmas palavras podem
ser uma coisa pra quem escreve e outra para que as lê. Caminho árduo esse de
escrever que eu pretensiosamente escolhi para este ano, não me bastasse meus
afazeres de DOR. No baile das palavras você pode pô-las para dançar, dançar com
elas ou dançar só, depende da pena de quem as conduz. Eu amo as palavras e
deixo aqui minha homenagem para elas, sejam as escritas ou as faladas. As
faladas ainda têm o a mais do som, da malemolência das línguas e sua beleza em
eterna mudança. Um brinde a palavraiada toda!
Música
do Dia: Um Miguilim (Sarah Abreu / Renato Braz / Grupo Nhambuzim). (De: Xavier
Bartaburu / Edson Penha).
Bicho
do Dia: Tigre(2387).
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