O legal da música é que a
linguagem é universal, esperântica, é como a linguagem do amor, todo mundo se
entende. E onde todo mundo se entende a babilônia do avesso dá os sabores. Rock
de repente é baião. Baião de repente é salsa. Salsa de repente é Fox trote. Fox
de repente é xote. Xote de repente é regue. Regue de repente é blues. Blues de
repente é milonga. Milonga de repente é punk. Punk de repente é frevo. Frevo de
repente é rumba. Rumba de repente é Maracatu. Maracatu de repente rap. Rap de
repente é samba. Samba de repente. E por aí vai. Misturas impossíveis que dão o
maior caldo. Casamentos inesperados. O amor que desconstrói e cria. O que importa
é que de 2 ou + nasça um terceiro, é que dê em música. E se der em música, o
que vier depois é lucro. Só não pode dar grilo. Pois como disse o bardo da Muda,
pior que nem aplauso nem vaia é o silêncio de morte. Cri-cri!
Música
do Dia: Samba que nem Rita à Dora (Seu Jorge) (De: Luis Carlos da Vila)
Bicho
do Dia: Gato (3754).
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