Depois de ficar conhecido por
não cumprir nenhuma das tantas promessas que fazia, Juraci começou a ser
chamado de Jura. Uma corruptela de seu nome e uma ironia no que diz repeito às
suas atitudes de não cumpridora de promessas. Naquele dia, Jura poderia muito
bem ter feito a barba ou então tirado a sobrancelha, mas saiu pra rua sem se
decidir por nenhuma das duas coisas. Isso porque eu ainda não me decidi se Jura
é um homem ou uma mulher nessa história. Enquanto penso sobre isso, Jura já foi
atropelada ao sair pra rua e já não importam mais barbas nem sobrancelhas.
Acabou que Jura virou anjo, ou anja se preferirem. Portanto, Jura, ex-Juraci
não cumpridor de promessas, virou anjo(a). Duas ironias divinas nessa história:
uma debochando das dúvidas humanas sobre a existência de seres celestiais
(jura?) e outra debochando da escritora que vos escreve e sua tentativa de
deixar em suspense o sexo da personagem numa história absurda.
Música
do Dia: Caprichos do Destino (Orlando Silva) (De: Claudionor Cruz / Pedro Caetano).
Bicho
do Dia: Porco (6869).
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