No meu caso, cheia. Claro que
cheia no sentido de repleta. Não de saco cheio. Já falei aqui que admiro muito os
artistas que me transformam em arte para os outros. Os verdadeiros artistas.
Tem outros que quando recebem minha visita só choramingam. Há de se aceitar os
meus desígnios. Ou não. Escolhas de cada um. Mas como eu ia dizendo salve a
cura pela arte. Portanto, se me transformam arte, eu estou cheia de arte.
Acabei de lembrar que não falo a algum tempo do Sandro Dornelles. Ele andava
indo tão bem que até o tinha esquecido. Não que ainda não ande bem, mas teve
uma pequena recaída. Coisa de artista, diriam alguns. Mas a psique humana e
suas deformidades atacam desde os mais sensíveis aos mais brutos. E o Sandro é
um artista com fortes tendências ao drama. Agora deu pra ter uma certa síndrome
de perseguição: se não aceitam o seu pedido de amizade no facebook ele sofre;
se não atendem sua ligação ele sofre; se não o premiam no festival ele sofre;
se não gravam sua música ele sofre; enfim, ele tem achado que tudo e todos tem
tramado contra ele a todo instante. Sandro, fica aqui a minha dica: não se leve
tão a sério e se deixe viver, rir de si mesmo ainda é o melhor remédio. E
continue cheio de arte!
Música
do Dia: Liberdade pra Dentro da Cabeça (Natiruts).
Bicho
do Dia: Avestruz (1303).
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