(Domingo,
01 de maio de 2016)
Os filhos ricos do país das
Bananeiras ficaram durante anos exigindo de seus pais que comprassem um
Unicórnio Azul. Eles tentavam explicar para as crianças que não existia
Unicórnio, muito menos Unicórnio azul. As crianças mimadas em seus pijaminhas
verde-amarelos não davam trégua. Até o dia em que os pais disseram que foram não
sei onde, que tinham pagado não sei quanto, mas que finalmente acharam o tal
bicho. As crianças ficaram felizes, mas um dias depois já estavam pedindo
incessantemente outro brinquedo. Os pais doaram o ser azulado para os filhos da
classe média que acreditaram piamente que aquilo era mesmo um animal
fantástico. Com o tempo a criatura foi desbotando e depois que o azul foi
embora, ficou só aquela cor de burro quando foge. Revelou-se, por fim, para a tristeza
de todos, que aquilo era um burro velho com um corno colado na cabeça - que com
o tempo também caiu –, pintado de azul. Os pais ricos sabiam disso o tempo
todo, mas depois de descoberta a farsa, eles já estavam longe, rindo em seus
iates e pensando quais seriam os outros seres mitológicos que iriam inventar.
Música
do Dia: Fingindo (Marco Vilane). (De: M. Vilane/Alex Sant’anna).
Bicho
do Dia: Tigre (6686).
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